quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Dar à morte




“O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas pediu que fossem enviadas células de informações militares [CISMIL] para os teatros em que Portugal opera. Esse pedido foi satisfeito?

Essa necessidade foi identificada nos teatros de operações especialmente sensíveis do ponto de vista das informações e vai ser suprida. Dentro da recomposição da força portuguesa no Afeganistão no próximo Outono já está incluída a primeira célula de informações. Sem querer ser precipitado, pensamos que também no Líbano devemos dispor desse tipo de instrumento.”

Augusto Santos Silva, em entrevista ao jornal I (www.ionline.pt)


Este país está podre!
A maioria das “chefias”, não tem qualificações e muito menos qualquer vocação para o cargo que exerce, e bastam uns sorrisos para que “todos” digam ámen. Este é apenas mais um, mais um caso que, para não variar, é político.

Porque razões nomeiam um sociólogo, que provavelmente nem à tropa foi, para preparar a execução da política de Defesa Nacional? Por ter a sua estante cheia de livros de História e Estratégia? Isto é o mesmo que promover um Pastor de cabras do Alentejo a enólogo no Douro.
Quais as razões que levam um Trotskista a aceitar um cargo destes num país da NATO?

Um espião é, por definição, aquele que observa secretamente os movimentos, conversações e actos de terceiro.
Lembrando o ano de 1999, o então ministro da Defesa, Veiga Simão, acabou demitido depois de ter divulgado uma lista de agentes do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa e Militares.
Não se tratando de contra-informação, e se o ministro disse realmente o que a noticia alega, deveria ser, no mínimo, demitido de imediato.

Pelo que observo, devia continuar a guardar cabras no Alentejo e, ainda assim, perdia algumas.

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